A mente foi acostumada por nós a acreditar em tudo o que se fala por aí, e vamos ser francos só se fala de coisa negativa e daquilo que nos faz frágeis e impotentes.
Com a chegada da maturidade vem a lucidez e começamos a perceber que a maioria das coisas que fazemos contaminados por esta visão não nos leva a felicidade, nem a satisfação.
Acabamos percebendo que nos ligamos a cuidar e dar satisfação à necessidade dos que nos cercam e para isso deixamos as nossas necessidades mais íntimas em segundo plano, o que vai nos tornando vazios.
Por educação nos obrigamos a dar atenção à coisas que no fundo não nos preenche, nos sentimos mal em não sentir pena das pessoas, de não sentir vontade de ajudar, de não querer ser agradável com determinada pessoa, e esquecemos de olhar para os nossos sentimentos mais puros.
Sentimos repulsa por situações e coisas que as pessoas falam mas fingimos que concordamos e damos satisfação como se nós é que estivéssemos errados.
À medida que a vida passa, que passamos por tantas decepções e frustrações justamente por estas atitudes de "aparência" vamos nos tornando mais "frios" e acabamos por tentar viver nossa vida de forma a preencher nossos próprios anseios, não danto tanto valor a ser aceito e ser socialmente respeitado.
A mente se identificava com a forma, e agora por percepção do livre arbítrio ou "eu consciente" não é mais aquela que decide o que vamos dar atenção.
Quanto mais nos permitirmos nos desidentificar com o que foi estabelecido como "caráter" e irmos nos permitindo substituir por nosso sentir verdadeiro que vem do corpo e não da cabeça mais deixamos nossa hipocrisia e deixamos de nos corromper para entrar em contato com nosso "eu superior".
A mente tende a acolher nossas decisões e ir cada vez mais se tornando intuitiva, ou mente superior.
Conforme Eckhart Tolle em O poder do agora: " Quando falamos em observar a mente... a consciência está despertando do seu sonho de identificação com a forma.... o que é o prenúncio do chamado " fim do mundo".
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